Conheça 7 Empresas Famosas Que Precificaram Errado Seus Produtos e Tiverem Prejuízos!
A precificação de um produto ou serviço é uma das decisões mais críticas para qualquer empresa. Um erro, por menor que seja, pode custar milhões e até comprometer a reputação da marca. Gigantes do mercado, com todo o seu poder de análise e pesquisa, não estão imunes a esse tipo de falha. A seguir, exploramos sete casos de empresas globais que erraram a mão na hora de colocar o preço, e o alto custo que tiveram que pagar por isso.
1. Coca-Cola e a “New Coke”
Nos anos 80, a Coca-Cola, em uma tentativa de competir com a Pepsi, lançou a “New Coke” (Nova Coca), uma nova fórmula para sua bebida. O grande erro não foi a receita em si, mas a forma como a empresa lidou com a marca e o preço. A Coca-Cola não soube comunicar o valor da mudança e, ao precificar a nova versão como um produto superior, alienou a base de consumidores leais. O lançamento foi um grande fracasso , custando à empresa cerca de US$ 50 milhões em perdas e uma perda de participação de mercado.
2. Edsel, o Carro da Ford que Ninguém Queria
Na década de 50, a Ford investiu pesado no lançamento do Edsel, um carro que seria a grande aposta para o mercado de luxo. A montadora, no entanto, não conseguiu acertar na precificação. O carro foi lançado com um preço muito acima da média para a época, o que o tornou inacessível para o consumidor comum e pouco competitivo contra rivais já estabelecidos. O projeto foi descontinuado em menos de três anos, gerando um prejuízo de cerca de US$ 350 milhões na época (equivalente a mais de US$ 4 bilhões hoje).
3. Nintendo e o fracasso do Virtual Boy
No meio dos anos 90, a Nintendo lançou o Virtual Boy, um console portátil que prometia uma experiência de realidade virtual. A tecnologia, porém, era incipiente e o preço, alto. Lançado por cerca de US$ 180, o console não entregava a experiência prometida, gerava desconforto visual e era considerado caro demais para um acessório. O Virtual Boy foi um fiasco de vendas, e o prejuízo da Nintendo com o projeto é estimado em cerca de US$ 250 milhões.
4. Microsoft e o lançamento da Surface RT
Em 2012, a Microsoft lançou o tablet Surface RT com uma versão limitada do Windows. O aparelho foi precificado para competir com o iPad da Apple, mas a limitação do sistema operacional (não rodava alguns programas do Windows) e o alto preço (a partir de US$ 499) fizeram com que ele encalhasse nas prateleiras. A empresa teve que fazer um abatimento de US$ 900 milhões no valor de seus estoques, uma das maiores perdas de sua história.
5. Amazon e a queda do Fire Phone
A Amazon, gigante do e-commerce, também teve sua cota de erros. Em 2014, a empresa lançou o Fire Phone, um smartphone com recursos de visualização 3D. O aparelho, no entanto, foi lançado com um preço elevado (a partir de US$ 649) e com funcionalidades que não agradaram o público. Em menos de um ano, a Amazon teve que reduzir o preço em contrato, e o prejuízo com o projeto ultrapassou os US$ 170 milhões.
6. Apple e o Macintosh G4 Cube
A Apple, conhecida por sua excelência em precificação, também cometeu deslizes. O Macintosh G4 Cube, lançado em 2000, era um computador de design inovador, mas com um preço exorbitante. O produto, que não incluía um monitor, era vendido por cerca de US$ 1.799, um valor muito acima do que o mercado de PCs estava disposto a pagar. O fracasso levou a Apple a descontinuar o modelo rapidamente, e o prejuízo é estimado em mais de US$ 100 milhões.
7. Google e o Google Glass
O Google Glass, óculos de realidade aumentada, foi um projeto promissor que falhou na hora de se popularizar. O preço, de US$ 1.500 para a versão de teste, o tornou inacessível para o consumidor comum, posicionando o produto como um item de nicho e não como um produto de massa. A falta de um plano de marketing claro e o preço elevado contribuíram para a descontinuação da versão de consumo, e o prejuízo do projeto é calculado em mais de US$ 800 milhões.
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